Rodízio de pneus é realmente necessário? Veja a partir de quantos km fazer

O rodízio de pneus é um assunto polêmico entre fabricantes e motoristas — isso porque, enquanto alguns defendem que a prática está diretamente relacionada com a manutenção do veículo e a segurança no trânsito, outros dizem que o rodízio não causa mudanças tão significativas no carro. 

Pensando em tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto, elaboramos este artigo com as principais informações sobre o rodízio de pneus e como colocar essa estratégia em prática. Continue a leitura!

 

Rodízio de pneus é realmente necessário?

Antes de mais nada, precisamos deixar claro o que é o rodízio de pneus e como esse exercício funciona na prática. Vamos lá?

Como o próprio nome sugere, o rodízio consiste na troca periódica da posição dos pneus no eixo do veículo. Basicamente, é colocar os pneus dianteiros na parte de trás e vice-versa.

Diversos especialistas afirmam que esse rodízio aumenta a vida útil do pneu consideravelmente, uma vez que, de acordo com a posição do material no veículo, eles desgastam por conta do atrito da borracha com o chão. 

Por outro lado, há ainda quem defenda que a medida não faz diferença alguma na manutenção do veículo ou na segurança no trânsito. A verdade é que, como em qualquer outra prática, o rodízio de pneus tem os seus prós e contras — e, nos tópicos a seguir, vamos te apresentar cada um deles. 

 

Vantagens do rodízio de pneus

Como citamos anteriormente, a principal vantagem do rodízio de pneus é garantir ao veículo um passeio de carro mais suave e seguro. Além disso, segundo especialistas, a troca de posições do pneu faz com que o veículo apresente mais estabilidade ao dirigir, evitando perdas de controle na direção.

Grande parte dos fabricantes de pneus ainda reforça que, naturalmente, os pneus dianteiros sofrem mais desgaste do que os traseiros. Com o rodízio de pneus, então, o desgaste natural do material acontece de maneira muito mais uniforme. 

 

Desvantagens do rodízio de pneus

Por outro lado, temos também as características que muitos motoristas e fabricantes consideram como pontos de desvantagens do rodízio de pneus. 

Um dos grandes pontos defendidos é que, devido à diferença existente entre os pneus dianteiros e traseiros dos veículos, o procedimento da troca não surte o efeito desejado. Muitas, ainda, defendem que é mais vantajoso substituir os pneus quando comprometidos.

 

Quando e como deve ser feito o rodízio de pneus?

Se você optou por realizar o rodízio de pneus, então existem algumas regras básicas para realizar o procedimento da forma mais segura e prática possível.

No geral, as marcas trazem em seu manual do proprietário a maneira como deve ser feito e quando o rodízio deve ser realizado. No entanto, o mais indicado é que o procedimento seja realizado entre 5 a 10 mil quilômetros percorridos.

Além do cálculo por meio do hodômetro, você pode também fazer uma verificação visual, comparando como o desgaste alterou a forma física de cada pneu.

Após verificação, realize o rodízio sem que os lados sejam alterados. Ou seja:

  • Pneu dianteiro direito trocado pelo pneu traseiro direito;
  • Pneu dianteiro esquerdo trocado pelo pneu traseiro esquerdo.

 

Nos veículos 4×4, a recomendação é o contrário, realizando a troca em X. Ou seja:

  • Pneu dianteiro direito trocado pelo pneu traseiro esquerdo;
  • Pneu dianteiro esquerdo troca pelo pneu traseiro direito.

 

Conclusão

Como você leu neste artigo, existem alguns prós e contras para o rodízio de pneus e esses dados variam de acordo com o fabricante ou até mesmo com o motorista.

A grande dica é conversar com a sua concessionária ou mecânico de sua confiança e entender qual medida é a mais eficaz para a sua situação e o modelo do carro.

 

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